quinta-feira, 31 de maio de 2012




Mulheres Estudantes, mulheres trabalhadoras, mulheres mães, mulheres lésbicas mulheres negras, brancas, índias, mulatas. Mulheres! Todas iguais e todas diferentes lutam diariamente por seus direitos. Os querem debatidos, aprovados e colocados em prática.
A emancipação feminina é uma luta que se enquadra numa das principais frentes pela emancipação humana, que condiz com a libertação dos povos, numa terra sem opressores e sem oprimidos. Mulheres hoje nesse imenso Brasil, com suas características próprias em cada região, vivem num país com expressivo machismo, que faz com que muitas vezes não tenham oportunidade de explorar todas as suas potencialidades. A participação das mulheres sejam jovens ou não, negras ou não, em todos os espaços, é desafio da nova geração brasileira. Nos espaços acadêmicos, trabalhistas ou de poder, se faz necessária a participação feminina.
Neste sábado, 26 de maio, realizou-se na cidade do Recife a 2ª Marcha das Vadias. Intervenção essa que começou no Canadá, devido ao episódio de uma mulher canadense ser acusada de “facilitar um estupro” devido ao uso de “roupas de vadia”. Desde lá, no mundo todo ecoam gritos por liberdade de expressão, não só às mulheres, mas como a toda e qualquer diferença social. Dizer a uma mulher que usar roupas curtas é “facilitar” a ação de um estuprador é o mesmo que roubar o seu direito a escolha.
Nas cores vivas de seus sutiãs, no grito das palavras de ordem feministas e no jeito feminino combativo que vai às ruas, as mulheres de todo o mundo reivindicam mais mudanças. Mais espaço, mais igualdade. E a juventude inteira, que clama pela libertação do povo, apoia e entra nessa luta, que é de homens e mulheres.
Nesse caminho, alcançaremos o fim da violência contra a mulher, por meio da conscientização popular, de que a mulher é dona do seu próprio corpo e é capaz de ocupar qualquer espaço.
“Te cuida, te cuida, te cuida seu machista! A América Latina vai ser toda feminista!”

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