Mulheres Estudantes,
mulheres trabalhadoras, mulheres mães, mulheres lésbicas mulheres negras,
brancas, índias, mulatas. Mulheres! Todas iguais e todas diferentes lutam
diariamente por seus direitos. Os querem debatidos, aprovados e colocados em
prática.
A emancipação feminina
é uma luta que se enquadra numa das principais frentes pela emancipação humana,
que condiz com a libertação dos povos, numa terra sem opressores e sem
oprimidos. Mulheres hoje nesse imenso Brasil, com suas características próprias
em cada região, vivem num país com expressivo machismo, que faz com que muitas
vezes não tenham oportunidade de explorar todas as suas potencialidades. A
participação das mulheres sejam jovens ou não, negras ou não, em todos os
espaços, é desafio da nova geração brasileira. Nos espaços acadêmicos,
trabalhistas ou de poder, se faz necessária a participação feminina.
Neste sábado, 26 de
maio, realizou-se na cidade do Recife a 2ª Marcha das Vadias. Intervenção essa
que começou no Canadá, devido ao episódio de uma mulher canadense ser acusada
de “facilitar um estupro” devido ao uso de “roupas de vadia”. Desde lá, no
mundo todo ecoam gritos por liberdade de expressão, não só às mulheres, mas
como a toda e qualquer diferença social. Dizer a uma mulher que usar roupas
curtas é “facilitar” a ação de um estuprador é o mesmo que roubar o seu direito
a escolha.
Nas cores vivas de seus
sutiãs, no grito das palavras de ordem feministas e no jeito feminino combativo
que vai às ruas, as mulheres de todo o mundo reivindicam mais mudanças. Mais
espaço, mais igualdade. E a juventude inteira, que clama pela libertação do
povo, apoia e entra nessa luta, que é de homens e mulheres.
Nesse caminho,
alcançaremos o fim da violência contra a mulher, por meio da conscientização
popular, de que a mulher é dona do seu próprio corpo e é capaz de ocupar
qualquer espaço.
“Te cuida, te cuida, te
cuida seu machista! A América Latina vai ser toda feminista!”
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